José sempre teve um coração atento e sensível às necessidades das pessoas.
Quando mais novo, aparentemente parte importante de sua função era acompanhar o estado e comportamento de seus irmãos (Veja Gênesis 37.2;12-14).
O interessante é notar que mesmo em condições adversas, o seu estado de espírito não parecia tender ao egoísmo.
"Quando José foi vê-los na manhã seguinte, notou que estavam abatidos. Por isso perguntou aos oficiais do faraó, que também estavam presos na casa do seu senhor: “Por que hoje vocês estão com o semblante triste?” " (Gênesis 40.6-7)
Na prisão, ele percebeu o semblante triste dos servos de Faraó, se envolveu com a situação deles e o Senhor proveu todo o necessário para que este envolvimento fosse abençoador: revelou o significado dos sonhos que aqueles homens tiveram (veja a historia completa em Gênesis 40.6-22)
Posteriormente, quando José foi chamado a envolver - se com a situação de Faraó na corte real, ele foi e deixou claro que a capacidade necessária para ser um abençoador nas relações vinha de Deus (Gênesis 41.16)
O Senhor concedeu a José revelação do significado do sonho do rei do Egito e sabedoria para agir perante o cenário de fome e desolação que se desenhava, a fim de gerar livramento a diferentes povos que viviam naquela região (Gênesis 41.25-57).
Ter a mesma sensibilidade de José para perceber as necessidades dos outros nunca foi fácil e parece ser ainda mais difícil na atualidade!
Estamos muito concentrados em nós mesmos e em nossos objetivos, de modo que nem nos damos conta das realidades que se passam ao nosso redor.
Desafio ainda maior é, ao perceber uma necessidade, nos envolvermos com ela!
A reação clássica é a indiferença: cada um com o seu problema!
Quando algo ultrapassa essa primeira grande barreira, somos tomados pelo pensamento de que não temos nem o que queremos para nós mesmos (seja o que for: tempo, disposição, dinheiro, amor e qualquer outro recurso), imagina para repartir!
Nos esquecemos que Deus provê ricamente tudo aquilo que precisamos, quando nos envolvemos para abençoar alguém, de modo que não precisamos nos preocupar, pois não somos nós e nossos limitados recursos, mas Deus e Sua infinita provisão.
José parece ter entendido isso ao longo de sua vida. Sua história e seu legado ecoaram muito além dos benefícios ao povo de Israel, atingindo grande parte do Oriente.
E nós, quando abriremos os olhos para perceber o próximo ao nosso redor e nos envolvermos com suas situações, desfrutando do privilégio de ser agentes do poder transformador de Deus?
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